La Chica Mor: Priscilla Barreto

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De repente 30, e agora Priscilla?




Já estava com a ideia deste post há algum tempo, mas tentava escrever, apagava voltava... Quem me conhece não só no blog, mas off-line sabe que eu não gosto de falar sobre minha vida, mas senti uma necessidade enorme de dividir o que tenho passado nos últimos tempos. Já que considero vocês, parte do meu dia a dia. 

Meus 30 (anos) estão chegando em alguns dias e tenho ficado bem quietinha pensando em um montão de coisas. Confesso que se alguém me falasse até algum tempo atrás que chegou nessa idade logo de cara pensava: Poxa esta com a vida resolvida! Como se fosse uma sentença de estabilidade ou uma especie de "reta final". Lei do total engano. 




Alguns meses atrás, conversando com uma grande amiga, que até então julgava que "tinha tudo": emprego em uma multinacional, relacionamento estável, carro, doutorado na melhor faculdade, para minha surpresa ela confessou que na realidade tudo o que queria era precisava era uma virada na vida, quem sabe passar um tempo em outro país ou até um novo emprego em alguma cidadezinha simpática no litoral. Nós temos 6 anos de diferença e enquanto ela também ouvia meu  desabafo sobre minha crise dos 30, ela me acalmava e referia a mim como "a vida só esta começando" "é agora que começa a ficar bom". Na  naquele momento nenhuma de nós estava realmente contente . Tinhamos uma porção de coisas na cabeça, sonhos, projetos e histórias mas nenhuma certeza. 


Veio então uma dezena de flashes na minha cabeça: minha infância, os tempos do colégio quando eu sentava na hora do recreio com as minhas melhores amigas e fazíamos planos para o futuro, porque sim! Cada uma de nós tinha um plano perfeito a ser seguido: formar, ter a carreira dos sonhos ter uma casa, filhos, nos encontraria nos feriados e festas das crianças... eu Priscilla, casada,  mãe de um menino e de uma menina, moradora de um ap bem  bonitinho e futura jornalista (de moda). No centro dos meus papéis, sempre tínhamos "o tining, o plano"  nada poderia dar errado.



 Meu pensamento foi então até a formatura no jornalismo, a decisão de ter ido para fora do Brasil, meu primeiro emprego, amores, tudo com direito a slow motion e "mehores momentos".  
E confesso senti uma angustia danada! como se tivesse ainda muito a fazer, mas ao mesmo tempo um certo alivio por ter chegado até aqui.





Com tudo veio na minha cabeça a minha relação com a astrologia, desde os meus 21 anos de idade todos os anos faço meu mapa astral, não por qualquer crença ou modismo, mas acho que me ajuda e me guia em vários aspectos da minha vida. Lembro que no primeiro mapa que eu fiz  a astróloga, então me surpreendeu e interpretou no meu mapa um futuro completamente diferente do "de comercial margarina" que eu tinha imaginado nas escadas da escola. Minha primeira reação foi de espanto, confesso até fiquei brava rs!  mas ao mesmo tempo fiquei um tanto curiosa para ver o que me esperava. 


Nesse meio tempo até tive algumas das coisas que eu planejei(e que a astrologa tinha cantado a bola), mas na realidade a maiorias delas não chegaram nem perto de se concretizar. Muito pelo contrario fui surpreendida e minha vida seguiu um caminho diferente. Claro que isso assusta e deixa insegura pra caramba! Mas ainda sim coisas maravilhosas aconteceram. 

Moral de história  é que : apesar dos perengues, do coração partido, das demandas do mercado, da pressão por formar uma família comprar um ap novo  e o carro do ano, prefiro seguir os conselhos da minha amiga! Acreditar que este não é o fim mas sim apenas o começo !




E se ainda sim, tudo der errado, beleza! É só respirar fundo e começar tudo de novo. 





Bisous 


Pri 

2 comentários:

  1. MEUDEUSSS, também to perto... passa um filme na nossa cabeça, né?
    beijoos
    http://www.blogandocomadeni.com.br/

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  2. Pensamentos positivos sempre! Essa é a chave. Bola pra frente pois a vida só continua...

    :**

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